Defendendo os direitos de Entre Rios

Abandono da colônia pela prefeitura

04/07/2010 12:05

No mês de abril de 2010, a prefeitura de Guarapuava exonerou os poucos funcionários que mantinha para cuidar do paisagismo, manutenção e limpeza das vias municipais da colônia. Há cerca de 14 anos, a prefeitura mantinha 42 funcionários para executar esses serviços. A cada ano que passava, esse número foi diminuindo até chegar a zero. Agora as cinco comunidades estão abandonadas por completo e o mato começa a crescer nos canteiros públicos. O que a prefeitura espera? Que além de pagar impostos, os moradores de Entre Rios também tenham que gastar mais dinheiro e trabalhar mais para manter as vias públicas municipais limpas e arrumadas?

Em julho de 2009, a ACENDER promoveu um protesto popular contra a falta de ações da prefeitura para atender às principais reivindicações dos moradores das cinco comunidades, como o asfaltamento das ruas de terra, recuperação do asfalto antigo já muito deteriorado com centenas de buracos e construção das ciclovias entre Jordãozinho-Vitória-Cachoeira, onde já ocorreram inúmeros acidentes, alguns fatais. Quem está deixando de cumprir suas obrigações é a prefeitura pois os moradores podem pagar pelo asfalto e a população tem direitos constitucionais de protestar pacificamente e reivindicar suas necessidades. Assim ficam evidentes a retaliação e a discriminação que o prefeito move contra os moradores das cinco comunidades. A sociedade local tem direitos e diante de sua expressiva contribuição para o desenvolvimento regional, está sendo visivelmente prejudicada e abandonada. Se tivesse autonomia própria, poderia se tornar uma comunidade de primeiro mundo no aspecto social e na sua infra-estrutura. Mas isso é algo inaceitável para políticos egocêntricos e sem visão. O fato é que Entre Rios produz muito e seus moradores recebem pouco. A prefeitura se recusa a receber representantes da maioria das comunidades do município, a não ser seus cabos eleitorais, mas já foram encaminhados ofícios e diversas solicitações a seus assessores, mas nem sequer receberam protocolos ou oportunidades de diálogo. Há muitos anos os moradores estão indignados com a ineficiência da prefeitura e a falta de retorno justo dos impostos e encargos pagos pela sociedade local.

 

 

 

 

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